XVI Encontro Norte Nordeste de Casas de Estudantes

Museu Théo Brandão

Considerado a maior referência da Cultura Popular Alagoana, este museu foi aberto ao público em 2002. O nome é em homenagem ao professor e folclorista Theotônio Brandão Vilela, cuja coleção de arte popular foi dada ao espaço. Nela estão fotografias, folhetos de cordel e livros. O museu expõe ainda elementos da cultura brasileira e de vários países, destacando-se México, Espanha, Portugal alguns africanos. A maior coleção, porém, é de peças nordestinas, sobretudo alagoanas, entre as quais se destacam as moringas antropomorfas do artista Júlio Rufino e a cerâmica figurativa dos artistas Viltalino e Nô Caboclo. A instituição possui também um arquivo audiovisual e documental com discos, filmes, super-8, firas de vídeo, slides e fitas cassetes de antigas manifestações da cultura popular.

Embora reúna estilos arquitetônicos diversos em função das várias intervenções desde a fundação, em 1859, a Catedral de Maceió não perdeu a harmonia. Abençoada por Nossa Senhora dos Prazeres, traz características neoclássicas (como o frontão irregular) e modernas, presentes no altar em alvenaria, substituindo o original com retábulo e madeira. O Charme fica por conta da nave com colunas, cancelas de madeira, candelabros de prata e dois púlpitos com dossel decorados com filetes de ouro.

Guerreiro das Alagoas

O Guerreiro é um auto natalino genuinamente alagoano que surgiu em nosso estado na década de 20 do século XX e tem caráter dramático, profano e religioso. É uma junção de elementos dos pastoris, cheganças, quilombos, caboclinhos e, na opinião dos estudiosos do folclore, trata-se de um reisado moderno. O folguedo apresenta um grupo de cantores e dançadores acompanhados de uma sanfona, tambor e pandeiros, que conta e canta através do sincretismo religioso a chegada do messias e a homenagem dos três reis magos entre os dias 24 de dezembro até o Dia de Reis, em 6 de janeiro.