domingo, 5 de agosto de 2012


NOSSA CIDADE

Praia de Pajuçara
Maceió originou-se de um povoado em um engenho de cana-de-açúcar em torno de 1609. O nome tem denominação tupi "Maçayó" ou "Maçaio-k" que significa "o que tapa o alagadiço". O povoado tinha uma capelinha em homenagem a Nossa Senhora dos prazeres construída onde hoje está a Igreja Matriz, na  Praça Dom Pedro II.
O desenvolvimento deste povoado foi impulsionado pelo porto de Jaraguá, sendo desmembrado da Vila das Alagoas em 05 de dezembro de 1815, quando D. João VI assinou o alvará régio. Com a emancipação política de Alagoas, em 1817, o governador da nova Capitania, Sebastião de Melo e Póvoas, iniciou o processo de transferência da capital para Maceió, um processo tumultuado que encontrou resistência de homens públicos e da câmara Municipal. Uma expedição militar de Pernambuco e da Bahia chegou á Maceió para garantir a ordem e no dia 16 de dezembro de 1839 foi instalada a sede do governo em Maceió. A partir daí, Maceió consolidou seu desenvolvimento administrativo e político. Teve início uma nova fase no comércio e começou a industrialização.
Além de ser uma cidade-porto, a localização de Maceió na metade do litoral do Estado de Alagoas, a torna ponto de convergência de estradas e o mais importante centro comercial do Estado. Alagoas é conhecida como "Terra dos Marechais", devido aos dois primeiros presidentes do Brasil serem alagoanos: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. 
NOSSA RUA

Antes de se tornar Residência Universitária Alagoana, éramos divididos em duas residências: a Residência Universitária Masculina - RUMA, onde hoje fica a nossa RUA, e o Lar da Universitária Alagoana, atual museu Theo Brandão. A RUMA foi construída na gestão do então reitor A.C. Simões e do governo Castello Branco, inaugurada em 14 de maio de 1966.
Em meados dos anos 70, o Governo Federal alegou a falta de recursos para mantê-las. Por conta disso, extinguiram as residências masculina e feminina e os residentes da época não fizeram nenhuma manifestação com medo da repressão, pois estavam em plena ditadura militar. No entanto, colocaram notas na rádio, na televisão e pleitearam junto aos gestores da época o não fechamento das residências. Depois disso, a universidade criou, então, um sistema de bolsas para que os residentes se juntassem e alugassem casas. À medida que terminavam o curso, a universidade extinguia as bolsas, isentando-os totalmente da responsabilidade com alunos de baixa renda que necessitavam da moradia universitária.
Em 1988, ocorreu a ocupação do prédio da antiga RUMA por estudantes de baixo poder aquisitivo e provenientes do interior do estado que necessitavam de moradia universitária para permanecerem na universidade. Estes alunos foram motivados a ocupar a antiga RUMA a partir da perspectiva da transferência da reitoria para o campus universitário, após a construção de novos prédios, o que, por sua vez, desocuparia toda a parte física do que hoje é o Espaço Cultural.